Weissheimer Engenharia | São Leopoldo – RS

logotipo_weissheimer_300px.png

Casas para viver! Nossas casas serão lugares especiais e pensados

Na pós pós-pandemia, teremos um novo olhar a nossas casas – a escolha dela e a decoração precisarão de um novo olhar.

A arquiteta Renata Zappellini lista 8 tendências que prometem dominar a decoração pós Covid-19

Segundo ela:
“O Covid-19 já mudou nossas vidas. Não simplesmente pela alteração de rotina nesses dias de isolamento, em que não podemos viajar, sair para fazer caminhadas ou ir aos nossos bares e restaurantes preferidos, mas também a casa virou uma grande aliada nesse momento, onde tivemos que nos reconectar com nossos lares e nos adaptar dentro de nossas necessidades.

Ajustar os ambientes, priorizar o bem-estar, criar espaços novos, como o office, aumentou nosso vínculo e a relação com o lar. Pós Covid-19, algumas dessas mudanças possivelmente vão virar hábitos e nossa casa será vista de outra maneira. Então, como será a casa no mundo pós-pandemia?

  1. O Hall de entrada será repensado

Antes o hall era projetado com a intenção de gerar impacto, priorizando beleza e estética. Hoje, nesse período de pandemia, estamos adaptando o ambiente, as aparadores servem para deixar à mão o álcool gel, inserimos cestos ou bancos para colocar os sapatos quando voltamos da rua, inserimos cabides para as roupas…. Essa nova mentalidade, poderá se tornar um hábito, onde esses espaços serão mais funcionais e preocupados com a higiene, assim como já é comum no Japão, os chamados Genkan.”

– Na Europa e EUA, as tais entradas entre portas – os vestíbulos para isolar o frio de invernos violentos e para deixar casacos, chapéus botas, etc. são uma boa opção para ser uma área de higienização

“2. Menos é Mais

Tudo que for “too much” será eliminado e as casas vão se tornar mais minimalistas e funcionais, com menos objetos e mais práticas para o dia a dia, isso para facilitar a limpeza e organização diária, deixar fluir melhor os espaços e consequentemente a mente.”

         – Esta tendência acaba acontecendo, não por um modismo, mas por uma necessidade real, pois diminuir coisas deixa o ambiente sempre com menos possibilidade de locais menos limpos.

  1. Home Office será incorporado

Mesmo com a volta à rotina de escritório fora de casa, os Home Offices, muitos hoje adaptados, serão espaços pensados para estarem na casa, uma vez que o trabalho remoto tende a aumentar e que o mundo online está em constante crescimento.

– Uma realidade que vinha acontecendo devagar, entrou em processo de aceleração. Grandes empresas, não serão mais em grandes escritórios, com um número enorme de pessoas aglomeradas, mas sim o número de pessoas necessárias fornecendo serviços de onde quer que estejam.

  1. Retorno a fotos e quadros de Família

As paredes com composições de quadros com fotos vão ser revisitadas e terão muita força uma vez que a família ficou ainda mais importante nesse período.

– Realmente, é possível que este fator aconteça, pois o isolamento criou métodos novos de valorização das pessoas que gostamos. Imaginamos aqui itens tecnológicos, para conversas online e coisas assim também.

  1. Espaços Lúdicos para as crianças

Com esse tempo todo em casa, os pais vão repensar o espaço infantil e ter um ambiente lúdico dentro de casa, para proporcionar mais brincadeiras e atenção para os pequenos.

– Um dos grandes ganhos do “ficar em casa” foi realmente a volta da criança para os pais. Acreditamos que a loucura da necessidade de presença profissional, acabou deixando os filhos com tantas atividades externas que os pais mal os viam durante a semana e tê-los junto por um período razoável, determinou, sem dúvidas necessidades bem específicas para filhos. A escolha de um lugar para viver, sem brinquedoteca, playground, etc., estão fora de questão para pais ou casais que queiram filhos.

  1. Plantas e horta dentro de casa

A autossuficiência virou um poder nesse período, e a tendência de ter sua própria horta, cultivar seu próprio alimento vai crescer a cada dia.

– De fato, coisas simples, como um vaso com temperos, no mínimo, são coisas a considerar. Se o condomínio tiver algo possível, será maravilhoso também.

  1. Upcycling

Tudo se transforma. A técnica de aproveitar algo que seria descartado e transformá-lo em algo diferente, com novo uso e propósito, está em alta, uma vez que vamos repensar a maneira de consumir e estamos mais ligados a sustentabilidade.

– A sustentabilidade não é necessariamente “usar garrafas plásticas em artesanatos de gosto duvidoso” mas sim, cuidar desde a aquisição de qualquer coisa com uma consciência de ter um mínimo de desperdício.

  1. Mais Qualidade e menos quantidade

Consumir por consumir está fora de moda e agora definitivamente, a casa terá menos elementos e acessórios, mas que serão comprados para durar e com identidade e propósito.

– As escolhas devem ser mais conscientes e a certeza de compras com mais qualidade, será a nova forma de consumir.

Para comprar uma casa ou um apartamento, serão levados em conta todos os quesitos importantes para a família e deverá satisfazer suas necessidades minimamente. Será um NOVO OLHAR, mais criterioso e crítico.

NÓS GOSTAMOS DISSO!

Um comentário

  1. Laura Pereira

    A análise da arquiteta Renata Zappellini sobre a reconfiguração dos lares pós-pandemia é extremamente pertinente. O artigo capta com precisão o movimento de transição de um foco meramente estético, onde o hall de entrada visava “gerar impacto”, para uma prioridade na funcionalidade e no bem-estar, como evidenciado pela valorização da higiene e da praticidade no cotidiano. Essa mudança de perspectiva, que coloca a adaptabilidade dos ambientes (como a criação de “espaços lúdicos” e o “Home Office”) em primeiro plano, reflete a nova centralidade do lar em nossas vidas, ultrapassando a mera função de moradia para se tornar um espaço de múltiplas atividades e necessidades.

    Mais do que uma simples mudança decorativa, as tendências de “Upcycling” e “Mais Qualidade e menos quantidade” sinalizam uma reavaliação profunda do padrão de consumo. A ênfase na autossuficiência e na durabilidade dos itens, em detrimento do descarte rápido, sugere uma maturidade na forma como encaramos nossos espaços e a responsabilidade social associada ao consumo. Acredito que a aceleração do Home Office e a necessidade de espaços lúdicos, somadas a essa consciência sustentável, configuram uma exigência de um planejamento residencial mais consciente e menos impulsivo.

  2. Dra. Larissa Campos

    É ótimo ver que o artigo foca na funcionalidade e no bem-estar, em vez de apenas na estética. Concordo totalmente com a ideia de que o “consumir por consumir está fora de moda” e que o home office será incorporado de forma definitiva, como uma prioridade real. Em casa, sentimos muito a necessidade de criar espaços lúdicos para as crianças e a horta no apartamento se tornou uma atividade terapêutica, provando que a autossuficiência e o conforto são as grandes tendências pós-pandemia.

  3. Luiz Felipe Mendonça

    O artigo da Renata Zappellini acerta ao focar na aceleração de tendências já existentes, como o minimalismo e a valorização de espaços funcionais.

    A redefinição do hall de entrada, transformando-o de um local puramente estético em uma área de higienização, é um exemplo claro de como a necessidade real superou a simples decoração.

    A grande questão é se esse novo olhar, focado em “qualidade e menos quantidade”, se consolidará como um hábito permanente ou se o consumo impulsivo voltará assim que a urgência da pandemia diminuir.

  4. Luana Peixoto

    O artigo da arquiteta Renata Zappellini apresenta uma análise pertinente sobre a redefinição do espaço residencial na era pós-pandêmica. A centralidade do lar, antes vista primariamente sob uma ótica estética ou de impacto social, agora se inclina inequivocamente para a funcionalidade e a higiene. A tendência de repensar o hall de entrada, transformando-o em uma área de higienização – citando o conceito japonês de Genkan – ilustra claramente essa nova prioridade. A observação de que o minimalismo (“Menos é Mais”) não é mais um modismo, mas uma necessidade prática para facilitar a limpeza e a organização, reforça o novo paradigma em que a praticidade supera a mera ostentação, refletindo uma mudança de mentalidade induzida pela experiência de confinamento.

    Além dos aspectos funcionais, o texto acerta ao ressaltar a valorização do vínculo familiar, manifestada na incorporação de espaços lúdicos para crianças e no retorno à exibição de fotografias e quadros de família. A aceleração do trabalho remoto e a consequente incorporação permanente do home office são tendências irrefutáveis. Contudo, o grande desafio para o mercado imobiliário e a arquitetura reside em como conciliar essas novas demandas — como o escritório dedicado e as áreas para lazer infantil — com a realidade de espaços cada vez mais compactos, especialmente em grandes centros urbanos. A busca por qualidade, sustentabilidade e autossuficiência (plantas/hortas) exigirá um planejamento mais criterioso por parte dos consumidores e um ajuste de ofertas por parte do mercado.

  5. Gael Costa

    Que visão fantástica! A Renata Zappellini capturou perfeitamente a essência da mudança que vivenciamos, e o ponto sobre a valorização da família e os espaços lúdicos para as crianças (tendência 5) ressoou demais comigo. Durante a pandemia, percebi o quanto a casa precisava ser um centro de afeto e diversão, e não apenas um lugar para dormir. Acelerar a criação desses ambientes, junto com a volta das fotos de família (tendência 4), mostra que o lar pós-pandemia será um reflexo das nossas conexões e não apenas da estética. Essa redescoberta da importância de um espaço que atende às necessidades lúdicas dos filhos e emocionais dos pais é um ganho inegável que levaremos para o futuro.

  6. Amanda Azevedo

    O artigo da arquiteta Renata Zappellini capta com clareza como a casa se transformou de mero refúgio em um verdadeiro hub multifuncional, um centro para nossas vidas pós-pandemia. A menção de que o home office será incorporado e a necessidade de espaços lúdicos para as crianças evidenciam essa nova centralidade do lar para trabalho e bem-estar familiar.

    A adaptação do hall de entrada para higiene, assim como a busca por “menos é mais” e “upcycling”, reflete mais que uma tendência estética; é uma resposta direta à necessidade de maior controle sobre o ambiente e otimização da funcionalidade diária. Isso demonstra uma consciência prática sobre como o espaço pode influenciar diretamente nossa rotina e saúde.

    De fato, a valorização de “mais qualidade e menos quantidade”, junto ao retorno a fotos de família e o cultivo de plantas, sinaliza uma redescoberta do propósito do lar. A casa passa a ser o espelho de um estilo de vida mais intencional e conectado às necessidades essenciais e afetivas.

  7. Mathias Souza

    Que artigo inspirador! É fascinante como a arquiteta Renata Zappellini conseguiu mapear essa transição de prioridades. Eu particularmente me identifiquei muito com a repaginação do hall de entrada, que de um espaço meramente estético se transformou em um ponto de higienização crucial, e a aceleração do Home Office como algo permanente. Essa valorização da funcionalidade sobre a estética é uma mudança de mentalidade que prioriza o bem-estar e a segurança de forma prática, algo que com certeza levarei para a minha casa!

Deixe um comentário para Gael Costa Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *