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Entenda a posição solar

Na hora de comprar e/ou alugar um imóvel é importante avaliar a orientação solar. Afinal, ela define grande parte do conforto que você terá dentro de seu lar.

Na verdade, cada pessoa tem diferentes hábitos e diferentes horários em casa. Sendo assim, nem sempre a posição de sol da manhã ou da tarde será boa igualmente para todos.

Entendendo isso, chegamos às seguintes conclusões:

–  A face sul praticamente não recebe sol. Portanto, se você mora numa cidade fria no inverno e precisa de sol em casa, não é a melhor escolha. Já se você mora no norte ou acha que tem inconvenientes com o sol batendo, é a face que terá menos sol e, portanto, terá um imóvel menos quente.

–  A orientação solar ideal para regiões mais frias, como o sul do país, é a leste. No inverno, o sol entra mais no imóvel e o aquece para o resto do dia. E, no verão, ele não entra tanto no imóvel (pois está mais em pé, lembra?) Portanto, não aquece tanto o imóvel.

–  A segunda melhor orientação solar para a região sul é a norte. Mas, se você mora no norte/nordeste e não quer muito sol, fuja dela.

–  A face oeste é mais quente, em todos os casos, pois pega todo o sol da tarde e o pôr do sol, quando o clima já está menos frio. Assim, quando você chegar em casa no fim do dia seu apartamento estará bem quente.

Um comentário

  1. Gabriel Farias

    Putz, esse artigo é fundamental pra quem tá nessa fase de procurar um apê pra alugar ou comprar! A gente foca tanto na localização e no tamanho do imóvel que esquece que a orientação solar é o que define o conforto no dia a dia. A parte sobre a face leste ser ideal pra regiões mais frias, como o Sul, é certeira. Pegar o sol da manhã pra aquecer a casa no inverno sem derreter no verão é o cenário perfeito, né? Mas a realidade é que nem sempre a gente encontra o imóvel dos sonhos com a orientação ideal.

    É aí que a gente entra no dilema da face oeste. O artigo diz que ela é mais quente em todos os casos por pegar o sol da tarde, o que é verdade. Pra quem mora no Norte ou Nordeste, isso é realmente terrível. Mas pra quem tá no Sul ou Sudeste, esse “solzão” da tarde pode ser uma faca de dois gumes: é ruim no verão, mas no inverno, quando a gente chega em casa depois de um dia de trabalho, a casa tá quentinha (como o artigo menciona) e dá até pra secar a roupa no varal. Além disso, o pôr do sol costuma ser um diferencial que muita gente procura, mesmo sabendo que vai esquentar.

    No fim, acho que o artigo dá uma ótima base pra começar a pensar. Mas, pra quem não consegue a orientação perfeita, vale complementar com soluções de adaptação. Por exemplo, ter um apê com ventilação cruzada (janela na frente e nos fundos) ajuda DEMAIS a refrescar, mesmo se for de frente pro sol do oeste. E se o apê é virado pro sul e não pega sol, dá pra investir em aquecimento ou desumidificadores pra evitar mofo. A gente sempre tem que equilibrar a orientação ideal com o custo-benefício e as adaptações possíveis.

  2. Nicole Sá

    O artigo destaca corretamente que a escolha da orientação solar é crucial para o conforto térmico, variando de acordo com a região. A recomendação de que a face Leste é ideal para o Sul do país, pois aproveita o sol da manhã para aquecer o imóvel sem superaquecer no verão, é um ponto fundamental para quem busca mais eficiência energética.

    É importante ressaltar, contudo, que a distribuição interna do imóvel também influencia muito. A face Norte, que o texto indica como quente no Norte/Nordeste, pode ser a ideal para aquecer cômodos específicos no Sul. Além disso, fatores como o isolamento térmico das janelas e paredes podem mitigar os efeitos de uma orientação menos favorável, como a face Oeste.

  3. Srta. Emanuelly Camargo

    O artigo acerta ao colocar a orientação solar como um fator crucial para o conforto térmico, mas a simplificação das conclusões, como a de que a face leste é a “ideal” para regiões frias e a oeste é “mais quente, em todos os casos”, pode ser questionada. Embora a trajetória do sol seja fixa, a intensidade do ganho de calor varia enormemente dependendo do tipo de construção, do sombreamento e do isolamento. Um imóvel com face oeste pode ser perfeitamente confortável se tiver janelas eficientes (insuladas ou com proteção solar) e um bom beiral, por exemplo.

    A generalização de que a face oeste “pega todo o sol da tarde” e, por isso, deixa o apartamento “bem quente” ignora a complexidade da inércia térmica e das soluções passivas de design. Em muitas regiões frias, o sol da tarde (oeste) é crucial para aquecer o imóvel após o pico de frio do final da manhã e início da tarde, especialmente em apartamentos com bom isolamento. A inércia térmica da construção fará com que o calor absorvido à tarde seja liberado gradativamente à noite, reduzindo a necessidade de aquecimento artificial.

    A crítica sobre a face sul não receber sol e ser ruim para regiões frias também deve ser ponderada. Se o imóvel tem uma fachada sul com ventilação e isolamento térmico adequados, pode ser mais confortável do que um imóvel com face norte desprotegida no verão. A chave não está apenas na orientação, mas em como a arquitetura gerencia essa exposição. Em vez de fugir de uma orientação específica, o ideal é adaptar a construção para otimizar os benefícios e mitigar os problemas de cada face.

  4. Davi Luiz Siqueira

    O artigo apresenta um bom resumo sobre como a orientação solar impacta o conforto térmico, especialmente ao diferenciar a face leste, ideal para regiões mais frias, da face oeste, que pega o sol da tarde. No entanto, a recomendação final de “fugir” da face norte no Nordeste precisa de nuance. O que determina a melhor escolha, além do clima regional, é a rotina: se o morador passa o dia fora, o sol da tarde na face oeste pode ser menos problemático do que o aquecimento excessivo pela manhã.

  5. Alana Duarte

    O artigo toca em um ponto crucial para o conforto higrotérmico ao relacionar a orientação solar com o microclima regional, mas é importante aprofundar a discussão sobre a inércia térmica dos materiais de construção. Ao mencionar que a face oeste “pega todo o sol da tarde” e deixa o apartamento quente ao final do dia, a análise carece da variável do tempo de retardo térmico. A velocidade com que o calor se propaga para o interior do imóvel, resultando no superaquecimento noturno, depende diretamente da massa térmica da envoltória (alvenaria, concreto) e do coeficiente de transmissão térmica (U-value) dos componentes. Em edifícios de alta inércia térmica, o pico de calor interno pode ocorrer horas após o pico de insolação externa, impactando diretamente a carga térmica de resfriamento necessária no período noturno.

    A recomendação da orientação leste como “ideal” para regiões frias do Sul, embora correta para a maximização do aquecimento matinal, deve ser ponderada em um contexto mais amplo de projeto passivo. A face norte, que o artigo posiciona como “segunda melhor”, é frequentemente preferível em arquitetura bioclimática, pois permite um controle mais eficiente do ganho solar passivo. Através da geometria solar sazonal no Hemisfério Sul, o sol de inverno (mais baixo no horizonte) incide profundamente nos ambientes orientados ao norte, enquanto o sol de verão (mais alto) pode ser facilmente bloqueado por beirais e brises. Esta abordagem otimiza o aquecimento no inverno e minimiza o superaquecimento no verão, oferecendo um balanço energético superior ao da face leste, onde a insolação matinal pode ser intensa no verão e gerar ofuscamento.

    Por fim, a face sul, descrita no artigo como a que “praticamente não recebe sol”, é de fato ideal para minimizar o ganho térmico em climas quentes, como o Norte e Nordeste. No entanto, em regiões frias, a ausência de insolação direta (ganho solar passivo) torna as aberturas da face sul vulneráveis à perda de calor por condução e radiação, elevando o consumo energético para aquecimento. Para mitigar esse efeito, a especificação de caixilharias de alto desempenho e vidros de baixa emissividade (Low-E) é fundamental, transformando a face sul de um “problema” em um elemento que maximiza a iluminação natural difusa, sem comprometer significativamente o balecimento térmico do imóvel.

  6. Ana Laura Gonçalves

    O artigo apresenta orientações interessantes, mas algumas das conclusões parecem um pouco generalizadas demais, especialmente quando se trata de cravar a melhor orientação para regiões inteiras. A afirmação de que “a orientação solar ideal para regiões mais frias, como o sul do país, é a leste” pode ser questionada. Embora o sol da manhã seja bem-vindo no inverno, a intensidade e a duração da luz solar variam drasticamente dependendo da latitude e da microclima da cidade. Em muitas cidades do sul, a face leste pode não ser suficiente para manter o apartamento aquecido no auge do inverno sem um bom isolamento térmico, e a ausência de sol à tarde pode ser sentida. Além disso, a descrição da face oeste como “mais quente, em todos os casos” também pode ser simplificada demais, pois a ventilação cruzada e o posicionamento das janelas no imóvel muitas vezes têm um impacto maior no conforto térmico do que apenas a direção do sol da tarde.

    É verdade que “cada pessoa tem diferentes hábitos,” mas as recomendações do artigo parecem focar em um estilo de vida mais padrão. A face oeste, por exemplo, é apresentada como desvantagem porque o imóvel estaria “bem quente” quando o morador chega no fim do dia. No entanto, para quem trabalha de casa ou valoriza o sol da tarde, essa orientação pode ser um diferencial. A face sul, descrita como “praticamente não recebe sol,” também não é necessariamente um problema para todos, pois permite vistas sem ofuscamento e pode ser ideal para quem busca ambientes de trabalho mais frescos. A escolha da orientação solar é importante, mas depende muito mais do projeto do prédio e das preferências individuais do que de uma regra rígida baseada apenas na região geográfica.

  7. Matteo Abreu

    Pô, o artigo mandou muito bem ao tocar na tecla de que “cada pessoa tem diferentes hábitos e diferentes horários em casa”. Essa é a virada de chave, né? A gente muitas vezes entra na pilha de “sol da manhã é o melhor” sem parar pra pensar na nossa rotina real. Se você só chega em casa depois que o sol da manhã já foi embora e o da tarde tá pegando fogo, talvez essa “regra de ouro” não se aplique tanto pra você!

    Pegando o exemplo da face oeste, que é a “mais quente” por pegar o sol da tarde e o pôr do sol. Pra quem sai cedo e só volta no fim do dia, isso pode ser até uma vantagem no inverno, né? O apê já tá quentinho quando você chega! Mas pra quem trabalha de casa, pode ser um forno no verão. É muito doido como o mesmo sol pode ser bênção ou perrengue, dependendo de quem mora ali.

    Esse papo todo me fez pensar que, além da região do país, o *seu* próprio ritmo de vida é o que devia ser o GPS na hora de escolher. O “sol ideal” é muito mais pessoal do que parece, e o artigo me deu um baita empurrão pra refletir sobre meus hábitos e não só seguir a maré. Valeu demais pela reflexão! 💡

  8. Stella Silva

    Nossa, que artigo cirúrgico! Sempre achei que a orientação solar era algo fixo, tipo “sol da manhã é melhor que sol da tarde”, mas o texto acertou em cheio ao desmistificar isso e focar nos nossos hábitos e no microclima da região. Eu tive uma experiência de morar em um apê que pegava sol na face oeste (o texto diz: “a face oeste é mais quente, em todos os casos, pois pega todo o sol da tarde”), e o calor que acumulava durante a tarde transformava as noites em um inferno, mesmo com o ar-condicionado ligado.

    O ponto sobre a face leste ser ideal para regiões frias, como o Sul, é genial e super prático. Morar em um lugar que recebe o calorzinho da manhã e se mantém aquecido para o resto do dia, sem o sufoco do calor da tarde, é o verdadeiro “conforto térmico” que a gente tanto busca. Esse artigo não só ajuda a entender o que procurar, mas também ensina a valorizar o sol como um recurso natural de aquecimento e ventilação, dependendo de como ele incide. É uma dica de ouro para quem quer economizar energia e ter um lar mais agradável.

  9. Joana Camargo

    O artigo toca em um ponto crucial ao relacionar a orientação solar com o microclima regional, mas me parece que a discussão simplifica demais uma questão que é, na verdade, muito mais complexa. A ideia de que “cada pessoa tem diferentes hábitos” é excelente, mas o texto foca quase exclusivamente na orientação como fator determinante de conforto. No entanto, o design arquitetônico do imóvel, como o tamanho e tipo das janelas, a presença de brises ou beirais e a ventilação cruzada, tem um impacto gigantesco, e a ausência desses fatores na análise torna as conclusões um pouco incompletas.

    Por exemplo, o artigo sugere que a face leste é ideal para regiões frias porque aquece o imóvel pela manhã, mas a mesma face leste pode causar um superaquecimento matinal inconveniente se a janela for muito grande e desprotegida. Da mesma forma, classificar a face oeste como universalmente “mais quente em todos os casos” ignora o potencial de ventilação natural para mitigar esse calor. Um apartamento oeste com ventilação cruzada eficiente pode ser muito mais fresco do que um apartamento leste ou norte que não permite a circulação de ar.

    Em vez de cravar que a orientação é o principal ponto, o artigo poderia ter enfatizado que ela é apenas o ponto de partida. As regras de “fuja dela” ou “ideal para regiões mais frias” dependem muito da tecnologia construtiva e dos recursos de sombreamento da edificação. O conforto térmico é um sistema complexo onde a orientação interage com a inércia térmica dos materiais, o isolamento e a ventilação. Focar apenas na direção cardeal pode levar a escolhas equivocadas se os outros elementos do projeto não forem levados em consideração.

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