Weissheimer Engenharia | São Leopoldo – RS

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Decoração contemporânea – Resultado de um viver diferente

Nos últimos tempos, muitos programas de TV estão mostrando reformas de casas, apartamentos, reconstruções e uma infinidade de formatos. O que eles têm em comum é deixar aquele lugar especialmente funcional e prazeroso ao estilo de vida dos moradores.

Outro aspecto muito interessante é que todos eles fazem uma decoração muito parecida no sentido de espaços abertos de convivência | de suítes muito elaboradas | de entradas com condições de receptivo para casacos e calçados e assim por diante.

Às vezes, a televisão pode realmente nos inspirar e nos ajudar a criar novos projetos. Vamos dar uma olhada em algumas dessas séries!

Mudar é crucial e redecorar nossas casas está nessa lista! Então, vamos começar a pensar em algumas ideias, para que possamos fazê-lo da maneira que imaginávamos.
Para isso, preparamos uma lista dos principais programas de TV de design de interiores que você pode assistir para obter essa nova perspectiva!
Vamos fazer uma maratona caseira para uma reforma em casa!

Os programas de maior sucesso na TV são:

IRMÃOS A OBRA – nele, os gêmeos Jonathan e Drew Scott, comandam o “Property Brothers”. Criado e produzido pelo canal canadense Cineflix, o programa acompanha a dupla que auxilia famílias a comprar, reformar e decorar a casa dos sonhos, sem fugir do orçamento e com bastante pé no chão. A série faz sucesso por seu apelo “vida real” e pelas dicas de decoração e reformas práticas, possíveis de serem executadas em casa (imagino meio irreal isso, mas é o que prometem).

DO VELHO AO NOVO – FIXER | UPPER – o nome meio que fala por si mesmo, mas isso é tudo sobre renovação. Joanna e Chip se reúnem com seus clientes para encontrar a melhor solução e pular para um estilo contemporâneo e atualizado. Você está procurando isso também? Por enquanto, basta pular para a maratona de TV e anotar todas essas ideias. O foco é respeitar o período original da construção com uma forma contemporânea.

GRAND DESIGNS

A Netflix disponibilizou há pouco tempo duas temporadas de uma série britânica que é muito interessante para os amantes de arquitetura, a Grand Designs. Esta série estreou em 1999 e conta hoje com mais de 160 episódios divididos em 17 temporadas.

REFORME NA BAIXA, FATURE NA ALTA

Comandado pela designer Genevieve Gorder e pelo especialista de mercado imobiliário Peter Lorimer, o seriado acompanha a transformação de oito propriedades de aluguel de temporada.

A chegada de plataformas de aluguel como o Airbnb e o HomeAway revolucionou a forma como viajamos, nos hospedamos e até usamos os espaços livres em casa. É nesse contexto que surgiu a série Reforme na Baixa, fature na alta, da Netflix. Com oito episódios, o seriado acompanha a transformação do mesmo número de propriedades – todas voltadas para o aluguel de temporada.

DESIGN DIVINO

Uma designer muito conceituada – Candice Olson – transforma ambientes caseiros simples em grandes ambientes modernos. Isso é divino!

AME-A OU DEIXE-A
Episódio de competição de uma arquiteta e um corretor – onde ela arruma a casa para amarem e ele procura uma boa casa para mudarem. Em Love It or List It, David e Hilary ajudam pessoas a viverem melhor.

Atualmente tem o “Ame-a ou Deixe-a Vancouver” que tem o mesmo modelo e conta com as paisagens inimagináveis do Canadá.

A BATALHA DOS DECORADORES

Oito Temporadas…

E muitos outros – fique de olho que tem muita coisa pra aprender a deixar sua casa muito mais bonita e funcional.

Um comentário

  1. Maria Vitória Rodrigues

    A observação sobre a convergência estética das reformas televisivas, focada em “espaços abertos de convivência” e “suítes muito elaboradas”, reflete uma tendência forte na tipologia residencial contemporânea. A busca por áreas sociais integradas, como visto em programas como *Irmãos à Obra*, responde a uma demanda por espaços multifuncionais que promovam a interação familiar e social. Contudo, o artigo não aborda criticamente o desafio inerente de aplicar essas soluções, que muitas vezes exigem intervenções estruturais significativas (M&E e alvenaria) e orçamentos substanciais, o que destoa da promessa de “dicas práticas, possíveis de serem executadas em casa” mencionada. A realidade dos projetos de reforma é frequentemente mais complexa do que o apresentado na TV, onde a otimização de tempo e custo é simplificada para fins de entretenimento.

    A diversidade de nichos apresentada no artigo é um ponto de análise interessante. Enquanto *Fixer Upper* se concentra na reabilitação estética de estruturas existentes (o foco em “respeitar o período original da construção com uma forma contemporânea”), a série *Reforme na Baixa, Fature na Alta* revela uma abordagem voltada para o design com foco em rentabilidade imobiliária. Neste último caso, a intervenção de design é um investimento estratégico para maximizar o retorno em plataformas de aluguel por temporada como o Airbnb, priorizando durabilidade de acabamentos e otimização de espaço para o público-alvo, em detrimento de uma personalização profunda para um único morador. Esse segmento demonstra a funcionalidade do design de interiores como ferramenta de valorização de ativos, uma perspectiva técnica distinta daquela focada na realização de um “sonho pessoal” de moradia.

  2. Rodrigo Garcia

    O artigo toca em um ponto crucial ao incluir a série “Reforme na Baixa, Fature na Alta” na lista de programas de decoração. A tendência de “viver diferente” que vemos na TV não se resume apenas a projetos para a casa própria, mas também reflete uma adaptação do design para o mercado de aluguel por temporada.

    Com a ascensão de plataformas como o Airbnb, a estética da decoração contemporânea, com seus espaços abertos e suítes elaboradas, passa a ser ditada pela funcionalidade e rentabilidade, mais do que pelo gosto pessoal de um único morador. Isso acaba padronizando ainda mais os projetos, focando no que é universalmente atrativo para hóspedes, e não na individualidade de quem vive ali.

  3. Diogo Cunha

    É interessante como o artigo destaca a similaridade nas decorações, mencionando os espaços abertos de convivência e as suítes elaboradas, mas questiono se essa padronização realmente reflete um “viver diferente”, como sugere o título, ou se é apenas uma tendência imposta pelos programas. Será que essas soluções vistas em séries como “Irmãos à Obra” realmente se adaptam à realidade e aos orçamentos brasileiros, ou acabamos priorizando a estética de TV em detrimento da funcionalidade real para o nosso contexto? Além disso, a premissa de que essas reformas são feitas “sem fugir do orçamento” (como o próprio autor questiona) parece um tanto irreal para quem busca uma reforma completa no Brasil.

  4. Leonardo Moura

    A premissa de que a decoração contemporânea mostrada em programas como *Irmãos à Obra* e *Fixer Upper* gera um “viver diferente” é instigante, mas me levanta uma dúvida sobre o quão autêntica é essa individualidade. O próprio artigo observa que as reformas na TV tendem a seguir um padrão “muito parecido”, com espaços abertos e suítes elaboradas, o que me faz questionar se o resultado não é a padronização estética em vez de uma solução personalizada para as necessidades da família. Além disso, a ideia de que essas transformações complexas são feitas “sem fugir do orçamento e com bastante pé no chão” (citando a promessa do *Property Brothers*) soa ainda mais questionável quando consideramos os custos e imprevistos reais de uma obra. Talvez o maior valor desses programas não esteja em replicar o estilo, mas sim em despertar a criatividade para soluções verdadeiramente funcionais, fugindo dessa estética de revista que nem sempre se adapta ao dia a dia.

  5. Sra. Aylla Monteiro

    A premissa do artigo de que a decoração contemporânea mostrada em programas de TV reflete um “viver diferente” é pertinente, mas a análise técnica revela que a convergência estética mencionada (focada em “espaços abertos de convivência” e “suítes muito elaboradas”) está mais alinhada com um modelo de valorização imobiliária e um programa arquitetônico focado na maximização do social em detrimento da compartimentalização tradicional. A eliminação de barreiras espaciais em prol do *open concept* (tão presente em “Irmãos à Obra” e “Fixer Upper”) redefine a dinâmica de privacidade e a acústica do lar. Enquanto os programas glorificam essa fluidez, a arquitetura residencial de alta performance exige um equilíbrio entre os espaços públicos, semi-públicos e privados, algo que a estética televisiva muitas vezes simplifica em favor do visual de “grandes ambientes modernos” (como em “Design Divino”).

    A discrepância entre o estético e o funcional se torna mais evidente na análise da viabilidade das “reformas práticas, possíveis de serem executadas em casa”. Programas como “Ame-a ou Deixe-a” ou “Reforme na Baixa, Fature na Alta” utilizam a renovação como ferramenta de valorização de curto prazo, onde as soluções de design buscam o apelo visual para locação ou venda rápida, e não necessariamente a sustentabilidade e ergonomia para a moradia de longo prazo. O artigo aponta o foco em “entradas com condições de receptivo para casacos e calçados”, um elemento funcional, mas que muitas vezes é inserido de forma cosmética no layout existente, sem a devida reavaliação do fluxo e da organização espacial da residência. A verdadeira lição de “Grand Designs” e “Fixer Upper” reside na complexidade da execução técnica para integrar o contemporâneo com o original, algo que as narrativas de TV de curta duração tendem a subestimar, focando apenas no resultado final.

  6. Luigi Fonseca

    A observação do artigo sobre a convergência estética das reformas televisivas, focada em “espaços abertos de convivência” e “suítes muito elaboradas”, levanta um ponto crucial. O paradoxo é que o que é apresentado como um “viver diferente” ou personalizado acaba se tornando uma tendência padronizada, onde a individualidade do morador é sacrificada em nome de um modelo contemporâneo genérico.

    Programas como “Reforme na Baixa, Fature na Alta” e o foco em valorização de imóveis no “Irmãos à Obra” reforçam a ideia de que o design contemporâneo de TV está mais ligado à performance de mercado do que a uma genuína adaptação ao “estilo de vida dos moradores” (conforme citado no texto). A casa se torna um produto vendável ou alugável, e não um reflexo autêntico de quem vive nela.

    A promessa de que essas reformas são “práticas” e realistas (como se propõe no “Irmãos à Obra”) contrasta com o alto custo e a mão de obra especializada necessários para replicar os resultados vistos na tela. O artigo acerta ao questionar a viabilidade real de que o público consiga executar essas transformações da forma idealizada.

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